Refúgio de um animal acossado pelos seu próprio intelecto, que, pelo que parece, não deve ser muito elevado...
sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012
Sentado
Sentado, de olhos cerrados
revejo
minha vida de tormentas e calmarias
tempestades que tal como Catrineta
percorro sem rumo nem destino
sonho com mares azuis e quentes
de olhos cerrados sinto o frio
do destino, da incerteza
o vazio, o nada
o cinzento de uma lua estéril
que me fascina pelo seu brilho
que ilumina a minha noite
e me conduz á minha perdição
sentado abro os olhos
oiço a canção
frémitos de dor
moral, corrosiva
percorrendo minha alma
lágrimas de desalento
amargas
brotam de um soluço
sentado estou vivo
mais um dia, mais uma vida
que se escoa
inutilmente
28 de Janeiro de 2012
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Nobita escreveu: