Estou estoirado....
A dor não me larga, não me dá descanso. amansa ás vezes dando-me uma falsa esperança retornando então com uma vioência desnecessária.
E aqui estou eu, com ar macilento, madrugada alta, escrevendo a minha dor.
Cabeceio de sono, os olhos mal se mantêm abertos e ela lá está, á espera que as defesas caiam. muitas vezes denuncia a sua presença com guinadas fortes, mostrando sadicamente todo o seu poder.
Estou cansado mas sorriu e dou-lhe as boas vindas, é uma companheira de vida...
Vou ver se consigo dormir mais uns minutos, ela também necessita de descansar.
Refúgio de um animal acossado pelos seu próprio intelecto, que, pelo que parece, não deve ser muito elevado...
quinta-feira, 29 de maio de 2014
domingo, 11 de maio de 2014
O despertar dos mágicos...
O titulo não é original mas que se lixe. A realidade é que o Jonas despertou. Ele que estva ali morto e enterrado devido a circunstancias externas despertou para a vida.
A vida de Jonas tinha sido destruida pelo Prozac, droga que o matou lentamente levando-o quase á inexistencia.
Mas Jonas não estava morto, estava enterrado no fundo do meu inferno tendo sido despertado pelas drogas que tenho ingerido para mitigar umas simples dores simplesmente infernais.
O primeiro sintoma foi no navio, cheio de uma mistela auto-medicada comecei a ver cores pouco comuns nas minhas várias cogitações, as cores eram mais brilhantes, uns caleidoscpópios interessantes.
Já internado e com aquelas doses de drogas que aliviam um torturado depois de ter sido surrado uns doze dias a fio começo a sonhar, mas a sonhar de uma forma estranha, estava consciente e via as imagens, via as histórias. Interrompia-as e elas continuavam. E as histórias eram em loop e de um colorido muito brilhante. Joanas era o maestro desse rodopiar de imagens. A morte era o tema principal embora de um modo diferente daquele que tinha caracterizado Jonas, ela era agora uma névoa que pairava tudo destruindo. Impressionante o rodopiar de homens d chocolate que se dobravam sobre si e morriam ao ritmo de uma debulhadora, fila atrás de fila de homens de chocolate todos diferentes com mortes tão desiguais.
Fechava os olhos e cena mudava o tema mantinha-se mas o que tornava a coisa um bocado interessante era o facto de que quem morria não era pelo facto de alguém ter morrido anteriormente mas sim posteriormente, um desenrolar de história da vida daquela pessoa até ás suas eternidades remotas.
A causa da morte estava sempre muito presento no acto em si como numa imagem de um grupo de estudantes que se tinham lançado do alto de um prédio e quando se estatelaram cá embaixo apresentavam todos marcas de violação sexual. Essa sequência desaparecia e vinha outra semlhante. Abria os olhos e as imagens tinham cqntinuação, Jonas está vivo mas está diferente.
As drogas já estão a diminuir e a intensidade das imagens também. Foram suficientes para me mostrar que Jonas vive.
(As dores aumentam, tenho de me deitar)
(As dores voltaram, a noite voltou)
E a vida continua ....
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