quinta-feira, 2 de abril de 2015

Interrupto

Gritava de desespero, alma dorida
Corria ao longo das vagas alterosas
Espuma negra salpicando
Corpo inerte e gelado
Vagas alterosas rolavam ao som da música
Gritava
Retorcia-se de dor
Dor alucinante
De olhos esbugalhados
Chorava
Tanta beleza, tanta vida
Rolando ao som das ondas
Desfazendo-se na espuma
Enrolando na areia
Sonhando, chorando
Som de música ecoando
Meu espírito dorido
Sons
Desespero por algo
Mão estendida tento alcançar
Um sorriso de encantar
Que se esconde na espuma
Da loucura

2 de Abril de 2015

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Nobita escreveu: