Na marginal, num banco
Sonho, suspiro
A dor sempre presente
A saudade eterna
Mar encapelado lança salpicos de espuma
Sabor a sal molha os meu lábios
Sentado olho o horizonte
Onde a saudade se espraia
O sol põe-se escondendo minhas lágrimas
Enchendo a minha alma de negrura
Foi-se, está no Céu
Morreu, está no meio das estrelas
Brilho mortiço de um sorriso
Noite que avança, escura e negra
Cobre meu espírito de saudade
Sentado num banco da marginal
Choro
Jimmy, 25 de Fevereiro de 2010
Refúgio de um animal acossado pelos seu próprio intelecto, que, pelo que parece, não deve ser muito elevado...
quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010
O Cão
Dia nublado e frio
Ando tropego coxeando
A fome assola meu estomago
Arfo de dor e medo
Patas gretadas por imensa feridas
Pisam chão molhado e frio
Chove e um manto gelido cobre meu coração
Restos nauseabundos jazem no chão
Enxames de moscas verdes vareja á sua volta
A fome dói saciada no meio de vómitos
Matilha passa ao longe
Fêmea cheirosa sendo perseguida
Esboço um movimento
Reminiscencias de um passado longíquo
Sendo brutalmente travado
Fauces ensanguentadas avisam
Com surpresa vejo
Sangue escuro escorrendo
A sonolência começa a invadir meu espírito
Recordações lá ao longe
Jovem cachorrinho correndo
A vista turva cada vez mais
Procuro um abrigo
Está frio
Escondo o focinho no meio das patas
Aqueço-as com o meu bafo
O frio aperta
O sono que invade
A morte que chega
Jimmy, 25 de Fevereiro de 2010
Ando tropego coxeando
A fome assola meu estomago
Arfo de dor e medo
Patas gretadas por imensa feridas
Pisam chão molhado e frio
Chove e um manto gelido cobre meu coração
Restos nauseabundos jazem no chão
Enxames de moscas verdes vareja á sua volta
A fome dói saciada no meio de vómitos
Matilha passa ao longe
Fêmea cheirosa sendo perseguida
Esboço um movimento
Reminiscencias de um passado longíquo
Sendo brutalmente travado
Fauces ensanguentadas avisam
Com surpresa vejo
Sangue escuro escorrendo
A sonolência começa a invadir meu espírito
Recordações lá ao longe
Jovem cachorrinho correndo
A vista turva cada vez mais
Procuro um abrigo
Está frio
Escondo o focinho no meio das patas
Aqueço-as com o meu bafo
O frio aperta
O sono que invade
A morte que chega
Jimmy, 25 de Fevereiro de 2010
quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010
O Teatro
Estava no teatro
Vendo actores e actrizes
Performando, correndo e declamando
Versos de vida, poemas de amor
Cai o pano
Cinzento
Toda a cena se transforma
A escuridão cobre a plateia
Queda e muda
Sem palmas nem assobios
Saem de cena
Actor convidado esboço mimicas
Sem nexo e sem sentido
Palhaço rico pobre de espírito
Na escuridão de um palco
Sento-me
Sala vazia
Oca de sons
Um soluço de criança
Uma lágrima que teima
Sala negra e sem vida
Silêncio opressor
Deito-me no palco
E adormeço
Jimmy, 24 de Fevereiro de 2010
Vendo actores e actrizes
Performando, correndo e declamando
Versos de vida, poemas de amor
Cai o pano
Cinzento
Toda a cena se transforma
A escuridão cobre a plateia
Queda e muda
Sem palmas nem assobios
Saem de cena
Actor convidado esboço mimicas
Sem nexo e sem sentido
Palhaço rico pobre de espírito
Na escuridão de um palco
Sento-me
Sala vazia
Oca de sons
Um soluço de criança
Uma lágrima que teima
Sala negra e sem vida
Silêncio opressor
Deito-me no palco
E adormeço
Jimmy, 24 de Fevereiro de 2010
sábado, 20 de fevereiro de 2010
ESTADO DE ALMA
Sentado na beira da estrada
Olhos esgazeados de dor e medo
Ela olha para mim, puta da seringa cheia de felicidade
Entorpecido soluço
Luto
A dor aperta-me a garganta
Sufoco
As lágrimas invadem meus olhos vermelhos
De sangue que escorre da picada indolor
Jacto de fogo enche minhas veias
O coração acelera, ofegante
Corpo fraco, mente doente
E não tenho sossego, a dor continua
O bater mais forte leva-me á loucura
Apertando a cabeça, mãos fracas e trementes
Sinto-a, louca a olhar
Toma-me e beija-me
Amo e odeio
Envolve-me com o seu hálito quente
Leva-me nos seus abraços
Consome-me
Levando-me á exaustão
Levando-me á loucura
Sonho, anseio
Por aquela que não tive e que me beijou
Beijo frio e doce
Embalou-me eu fugi
Desesperado
Sento-me na beira da estrada
E olho, e vejo
Metal frio na minha mão
Cerro os dentes
O sol põe-se numa beleza de cores
A brisa suave traz-me o olor das árvores
Sentindo toda a sua beleza
Tremendo com o frio
De uma farpa a cravar-se no meu coração
Jimmy, 20 de Fevereiro de 2010
Olhos esgazeados de dor e medo
Ela olha para mim, puta da seringa cheia de felicidade
Entorpecido soluço
Luto
A dor aperta-me a garganta
Sufoco
As lágrimas invadem meus olhos vermelhos
De sangue que escorre da picada indolor
Jacto de fogo enche minhas veias
O coração acelera, ofegante
Corpo fraco, mente doente
E não tenho sossego, a dor continua
O bater mais forte leva-me á loucura
Apertando a cabeça, mãos fracas e trementes
Sinto-a, louca a olhar
Toma-me e beija-me
Amo e odeio
Envolve-me com o seu hálito quente
Leva-me nos seus abraços
Consome-me
Levando-me á exaustão
Levando-me á loucura
Sonho, anseio
Por aquela que não tive e que me beijou
Beijo frio e doce
Embalou-me eu fugi
Desesperado
Sento-me na beira da estrada
E olho, e vejo
Metal frio na minha mão
Cerro os dentes
O sol põe-se numa beleza de cores
A brisa suave traz-me o olor das árvores
Sentindo toda a sua beleza
Tremendo com o frio
De uma farpa a cravar-se no meu coração
Jimmy, 20 de Fevereiro de 2010
sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010
O Desejo
Estou louco
Á beira do abismo
Onde fiz o meu ninho, o meu mundo
Minhas asas carcomidas e gastas
Penduradas ao vento
Olho e vejo
De perder de vista
Planície dourada pelo sol poente
Assim como a minha vida
Anoitece
E salto
Grito pungente de desafio e medo
Asas abertas controlando o voo
Olhos em riste para a presa
Mergulho
Chocando com ela que nunca lá esteve
E que sempre me esperou
Dura e negra
Fria como as brumas
Uma explosão negra de dor
Toda uma vida percorrendo o meu espírito
Num segundo
Numa vida
Numa eternidade
Onde flutuo
No nada
Sem nada
Só
Sentindo as lágrimas escorrendo
Rios de lava
Queimando meu espírito
Enfim livre
Jimmy, 19 de Fevereiro de 2010
Á beira do abismo
Onde fiz o meu ninho, o meu mundo
Minhas asas carcomidas e gastas
Penduradas ao vento
Olho e vejo
De perder de vista
Planície dourada pelo sol poente
Assim como a minha vida
Anoitece
E salto
Grito pungente de desafio e medo
Asas abertas controlando o voo
Olhos em riste para a presa
Mergulho
Chocando com ela que nunca lá esteve
E que sempre me esperou
Dura e negra
Fria como as brumas
Uma explosão negra de dor
Toda uma vida percorrendo o meu espírito
Num segundo
Numa vida
Numa eternidade
Onde flutuo
No nada
Sem nada
Só
Sentindo as lágrimas escorrendo
Rios de lava
Queimando meu espírito
Enfim livre
Jimmy, 19 de Fevereiro de 2010
A Dor
A dor voltou
Insidiosa, fria, decisiva
A dor que nunca foi
A dor do desespero
A dor da tristeza
Que nunca me abandonou
Insana
Sinto a cbeça a explodir
De dor
A dor de uma vida que se estende
Na madrugada dos tempos
Dor imortal
Ácida que corroe
Minhas entranhas, minha alma
Deixando-me inerte
Só
Numa lua árida do desespero
Cinzenta de morte
Que começa a espreitar
Insidiosa
De uma beleza fria
Que me atrai
Ao seu seio
…..
Agacho-me, aninho-me
E descanso
Jimmy, 18 de Fevereiro de 2010
Insidiosa, fria, decisiva
A dor que nunca foi
A dor do desespero
A dor da tristeza
Que nunca me abandonou
Insana
Sinto a cbeça a explodir
De dor
A dor de uma vida que se estende
Na madrugada dos tempos
Dor imortal
Ácida que corroe
Minhas entranhas, minha alma
Deixando-me inerte
Só
Numa lua árida do desespero
Cinzenta de morte
Que começa a espreitar
Insidiosa
De uma beleza fria
Que me atrai
Ao seu seio
…..
Agacho-me, aninho-me
E descanso
Jimmy, 18 de Fevereiro de 2010
quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010
ULTIMO COMBATE
Planície verde
Salpicada de vermelho de sangue
Dos caídos da batalha insana
No crepúsculo dos tempos
Os demónios atacaram
Luta renhida e sangrenta
Peleja rija coberta de sangue
Sangue do inimigo que se juntou ao meu
Tornando-nos irmãos
De armas, de luta
Espada da mão olhando o sol que se põe
Novos exércitos que se aproximam
A arfar, de sorriso cansado olha para trás
Um resto de exército jaz moribundo no chão
Um lágrima corre teimosa
Uma dor que queima
Uma alma de louco
Suspira
Levanta a espada de gume embotado
Coberta de sangue e pedaços de carne
Inimigos desfeitos, inimigos mortos
Ensombrando meu ser
E ataco
Correndo
Desfalecendo de coração na boca
Palpitando vida a cada batida
Escorrendo de mil feridas abertas
Lutas antigas nunca saradas
O sol explode cegando-me
Cambaleio e cego
De dor e medo
Ataco a morte
Levando-me ao alívio
Lentamente abro os olhos
Sonho, pesadelo
Era real
Cambaleando de fraqueza visto-me
Pego na espada de gume embotado
Sorriu imaginando os corpos trespassados
Estou louco
A adrenalina corre
O tempo lá fora está cinzento
E saio
E ataco
No chão, estrebuchando
Afogado no meu próprio sangue
Vejo-a
Sorrindo esperando por mim
A morte
Que me sussurra palavras
Embalando-me
Até ao nada
Jimmy, 18 de Fevereiro de 2010
Salpicada de vermelho de sangue
Dos caídos da batalha insana
No crepúsculo dos tempos
Os demónios atacaram
Luta renhida e sangrenta
Peleja rija coberta de sangue
Sangue do inimigo que se juntou ao meu
Tornando-nos irmãos
De armas, de luta
Espada da mão olhando o sol que se põe
Novos exércitos que se aproximam
A arfar, de sorriso cansado olha para trás
Um resto de exército jaz moribundo no chão
Um lágrima corre teimosa
Uma dor que queima
Uma alma de louco
Suspira
Levanta a espada de gume embotado
Coberta de sangue e pedaços de carne
Inimigos desfeitos, inimigos mortos
Ensombrando meu ser
E ataco
Correndo
Desfalecendo de coração na boca
Palpitando vida a cada batida
Escorrendo de mil feridas abertas
Lutas antigas nunca saradas
O sol explode cegando-me
Cambaleio e cego
De dor e medo
Ataco a morte
Levando-me ao alívio
Lentamente abro os olhos
Sonho, pesadelo
Era real
Cambaleando de fraqueza visto-me
Pego na espada de gume embotado
Sorriu imaginando os corpos trespassados
Estou louco
A adrenalina corre
O tempo lá fora está cinzento
E saio
E ataco
No chão, estrebuchando
Afogado no meu próprio sangue
Vejo-a
Sorrindo esperando por mim
A morte
Que me sussurra palavras
Embalando-me
Até ao nada
Jimmy, 18 de Fevereiro de 2010
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