Ouvindo musica, sonhando
Tento mas não consigo
Choro mas não tenho alivio
A merda invade o meu espirito
Cascatas de merda castanha
Fétida, mal cheirosa
Choro lagrimas de fel
Nem sei como consigo
Viver e não morrer
Dói
Pensar, sonhar
Lágrimas arrulhantes que teimam
Em cair
Olho a musica que se ouve ao longe
Sinto a solidão, o deserto
O meu espirito rola com as pedras
De um rio
Aguas barrentas numa corrida
Sem fim
Calhaus rolados, pelo tempo
Meu espirito soluça
Afogo-me
Morro
Hoje partiria sem saudade
10 de Outubro de 2016
Nota do autor: depois levantei-me com olhos húmido e fui jantar como se nada tratasse
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Nobita escreveu: