segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

Crónicas II

Eu sou um pirata pois roubo e saqueio sem vergonha nenhuma, um beijo aqui, outro beijo ali. Um dia será uma arca cheia de tesouros com algumas que fui abrindo ao longo da vida, descobri tesouros que desconhecia, descobri a vida que não sabia existir, descobri muito do meu eu que se mantinha escondido numa couraça de guerreiro que só combateu a suas várias imagens nos espelho que encontrava nas encruzilhadas das estradas da vida. Estranho hoje pareço um menino de barba macilenta a roubar pequenas moedas de prata ás filhas da Deusa Lua que se pavoneiam chilreando á minha volta.

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Nobita escreveu: