Esta, aquela, outra
Se eu fosse uma flor seria belo
Não sou flor que se cheire
Nem belo
Apenas um quadrúpede de patas peludas
Correndo e caçando
Gargalhando e perseguindo
Esta, aquela, outra
Todas quero, alcanço algumas
Fome insaciável de carne vibrante
De vida, de tesão
Esta, aquela, outra
Perseguem-me nos sonhos
Provocam-me no quotidiano
Sabem que as quero
Gargalham e afastam-se
Mantendo as distâncias, atiçando
Sento-me expectante, apenas um deslize
E será um festim quando a apanhar.
Jimmy
Bordo, 14 de Junho de 2011
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Nobita escreveu: