quinta-feira, 10 de abril de 2014

Esta, aquela, outra....

Esta, aquela, outra
Se eu fosse uma flor seria belo
Não sou flor que se cheire
Nem belo
Apenas um quadrúpede de patas peludas
Correndo e caçando
Gargalhando e perseguindo
Esta, aquela, outra
Todas quero, alcanço algumas
Fome insaciável de carne vibrante
De vida, de tesão
Esta, aquela, outra
Perseguem-me nos sonhos
Provocam-me no quotidiano
Sabem que as quero
Gargalham e afastam-se
Mantendo as distâncias, atiçando
Sento-me expectante, apenas um deslize
E será um festim quando a apanhar.

Jimmy
Bordo, 14 de Junho de 2011

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Nobita escreveu: