Estou só, solitário
na vida e na dor
minha companheira lá ao longe
chora sua dor, sua paixão
fechada na sua concha
só e solitário grito as minhas
feridas
abertas e purulentas do tempo
chagas podres, cobertas de vermes
atormentando minha alma
que chora por sossego
abutres que esvoaçam, rondando,
sentindo
o cheiro da morte, próxima
choro a angustia de uma mágoa
de uma perda perdida no tempo
só e solitário grito
no silencio da escuridão
de uma noite de fantasmas
habitando esta alma
só e solitária
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Nobita escreveu: