Numa sala obscura por uma tarde morta
Numa mesa observo
Toda uma vida a escoar-se
Lenta e dolorosa
Objecto escuro e letal
Frio numa mão quente
Que amou, que desejou
Olho para o exterior já escuro
Onde os raios de sol se põem
Suspiro e bebo um trago
Álcool amargo que queima
Entranhas corroídas pela dor
Objecto duro e frio
Arrepio que atravessa minha espinha
Que se lixe o amanhã
E carreguei no gatilho
Jimmy, 3 de Março de 2010
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ResponderEliminar.."Sobem-me aos lábios súplicas estranhas...
ResponderEliminar..Sobre o meu coração pesam montanhas,olho assombrada as minhas mãos vazias..
Tenho pena de mim...pena de ti...
De não ter asas para ir ver o céu..
De não ser Esta...a Outra...e mais Aquela... de ter vivido, e não ter sido Eu.
talvez um dia entenda o teu mistério,
Quando, inerte, na paz do cemitério,
O meu corpo matar a fome ás rosas.
10 de Março de 2010 12:43