Passeando incessantemente
Barras de aço que aprisionam
Olhos amarelos de medo e ódio
Rugindo em fúrias fugazes
Esmurrando o ar
Garras gastas de tanto andar
Deita-se no canto
Sua jaula fétida
Lambe suas feridas
Chora a sua sorte
Sonha o seu paraíso
Longínquas memórias
Mortas
Como o ar que respira
Suspira
Recomeça o passeio
Sem fim…
Sines, 7 de Agosto de 2008
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Nobita escreveu: